sexta-feira, junho 26, 2009

Perfil

Nasceu na Pampilhosa da Serra. Veio para Lisboa muito novo. Estudou na escola industrial e no fim deste percurso, dado o seu caminho académico brilhante até à data, foi convidado para integrar os quadros da EFACEC. É como trabalhador-estudante e já pai de família que decide licenciar-se em Sociologia. Com 15 dias de democracia adere ao Partido Socialista (militante 102) o que demonstra a força das suas convicções, convicções estas, que chegaram a dar-lhe direito a ter ficha na PIDE. Foi quadro superior de empresas como a EFACEC e a CME. Foi administrador de muitas outras empresas. Foi vereador e presidente substituto da Câmara Municipal de Sintra. Foi deputado municipal tendo liderado a bancada do PS. Foi deputado metropolitano tendo sido presidente da comissão de transportes e acessibilidades.

Eis que aos 62 anos decide colocar-se ao dispor do PS para encabeçar uma lista à freguesia de Rio de Mouro. Por dever de gratidão para com os seus camaradas e concidadãos. Para se colocar ao serviço da terra que bem cedo o acolheu. Mas não se fica por aqui. Em termos pessoais decidiu enriquecer-se culturalmente e eis que neste momento está a tirar um mestrado em Ciência Politica.

Quase me esquecia: Medalha de mérito grau ouro da Câmara Municipal de Sintra, medalha de mérito da Freguesia de Rio de Mouro.
Já me esquecia ainda: É comendador ao Mérito Civil de Espanha, insígnia atribuída por Sua Majestade o Rei Juan Carlos.





Júlio Cortez Fernandes; cabeça de lista do Partido Socialista á Assembleia de Freguesia de Rio de Mouro.

Ana Gomes apresenta candidatura

Dia 29 de Junho, feriado municipal do concelho de Sintra, é o dia escolhido pelo Partido Socialista para apresentar a candidata de Ana Gomes à Câmara Municipal de Sintra.
O local escolhido é a área de intervenção do Polis do Cacém, junto ao Jardim de Infância Popular.
Ana Gomes apresentará nesta ocasião as linhas gerais da sua candidatura à Presidência da Câmara Municipal de Sintra.
A sessão está prevista para as 18h.

quinta-feira, junho 25, 2009

PT + TVI

Relativamente ao assunto do título, mais uma vez, a Manuela Ferreira Leite demonstra a sua FALTA DE COMPETÊNCIA.

O Estado tem uma golden share de 500 acções tipo A na PT porque na altura em que essa empresa foi formada, através da fusão de uma sériede empresas, ficou com uma posição de monopolista, e entendeu-se que o Estado devia manter uma posição na empresa que a impedisse, se necessário, de ter actividades anticoncorrenciais.
Lendo os estatutos da PT, chega-se à conclusão que é bem possível que a administração da PT tivesse iniciado contactos para a aquisição de 30% da Media Capital sem pedir licença ao accionista Estado. Como é possível que não tenha participado ainda a nenhum outro accionista.
O artigo terceiro nº1 dos estatutos diz que “a sociedade tem por objecto a gestão de participações sociais noutras sociedades” e o nº2 do mesmo artigo acrescenta que “a sociedade pode, sem restrições, adquirir ou deter quotas ou acções de quaisquer sociedades”… Sendo certo que, conforme reza o artigo 14º nº2 deliberações desse tipo “não serão aprovadas contra maioria dos votos correspondentes às acções de categoria A”(as tais golden shares detidas pelo Estado), mas isso (julgo eu) não implica que o Estado tenha de acompanhar a par e passo todas as iniciativas da administração da PT, apenas tem de as aprovar no final, votando com todos os outros accionistas em Assembleia Geral.

http://www.telecom.pt/InternetResource/PTSite/PT/Canais/Investidores/GovernodaSociedade/Estatutos/estatutos.htm

Religiosidades

Seara ontem:

“Depois Rio de Mouro. É a freguesia de Portugal com maior numero de benfiquistas.
(PALMAS). (…)
A primeira alianca tactica que fiz foi com a Igreja. Sabem qual foi? Descobri que o
padre era do Benfica (RISOS E PALMAS) – quebrado o 1º elemento. Segundo: eu
estive ligado a uma congregacao religiosa e estive no colegio, congregacao a que
tinha sido concedida a evangelizacao na cidade de Agualva-Cacem, Mira Sintra, S.
Marcos. Eu tinha uma ligacao afectiva por ter ajudado nos meus tempos de humilde
jurista a resolver um problema que eles tinham ali. E assim entrei em Rio de Mouro.
Foi a maior desilusao do PCP. Perdeu uma freguesia emblematica. Coisa
impensavel: transferiu-se do PCP para o PSD. Ainda hoje estao para perceber.
(RISOS).”
In Universidade de verão PSD 2004


Seara hoje:

“AUTARQUIA APOIA CONSTRUÇÃO DE IGREJA DE SÃO MARCOS
A autarquia deliberou em reunião de executivo ceder um terreno com uma área de 2600 m2 para construção da Igreja Paroquial de São Marcos e centro comunitário.
A construção da Igreja Paroquial de São Marcos abrange também a criação de um centro social com valências de creche, lar de idosos, centro de dia e apoio domiciliário.
O presente contrato será celebrado para a construção da Igreja Paroquial num prazo máximo de três anos e o seu valor é de 64.843 mil euros (valor pelo qual está avaliado o terreno).”
In site da CM- Sintra 2009

E ainda:

“Tenho a honra de propor à Câmara Municipal que (…) delibere:
-Atribuir um apoio financeiro, no montante de €: 50000 (cinquenta mil euros) à Fábrica da Igreja de Nossa Senhora da Purificação de Montelavar (…)
In proposta à Câmara Municipal ano de 2009.






Será este conjunto de propostas o reeditar de uma estratégia que em tempos (segundo o Dr. Seara) deu frutos?

Estará o Dr. Seara empenhado em formar aquilo que na sua óptica seria uma nova “aliança táctica” com a igreja?

Temos a certeza que nem a Igreja se deixará manipular nem a população deixará de reparar no que foi a inércia e incapacidade do Dr. Seara ao longo dos últimos 8 anos.

Estaremos atentos…

quarta-feira, junho 24, 2009

Questão:

Já todos estávamos familiarizados com o conceito de que para se fazerem reformas seria necessário suspender a democracia. Agora começamos a ser catequizados no sentido de que fazer eleições sai caro. Qual é o verdadeiro papel de Cavaco no meio desta trama?

segunda-feira, junho 22, 2009

DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 20 DE JUNHO 2009

PGR abriu inquérito à Junta de Freguesia de Rio de Mouro
por MANUEL CARLOS FREIRE




A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou um processo para investigar alegadas irregularidades cometidas pelo Executivo da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Sintra, de maioria PSD.
Na base do processo, sobre o qual a PGR se escusou a prestar informações ao DN devido ao segredo de justiça, está uma queixa apresentada em Novembro passado, junto do Ministério Público de Sintra, pela vogal Ana Bela Gonçalves (PSD), depois de meses de conflito com o presidente da Junta, Filipe Santos (também do PSD).
Filipe Santos declarou ontem ao DN desconhecer a existência de quaisquer queixas junto da PGR e negou que a PJ já tenha feito qualquer visita aos serviços da junta. Porém, assumiu a existência de "graves dificuldades" na gestão da Junta de Rio de Mouro provocadas por Ana Bela Gonçalves, que o levaram a retirar-lhe os pelouros por, entre outras razões, ter dado "informações falsas aos outros partidos" e "ter mentido a todos os eleitores", em particular sobre as suas habilitações académicas.
Contactada pelo DN, Ana Bela Gonçalves confirmou ter apresentado queixa mas escusou-se a falar do assunto por estar em segredo de justiça. Contudo, "e porque foi público" em reuniões da Assembleia Municipal, aquela vogal confirmou a existência de problemas no uso de viaturas da Junta por membros do Executivo, em idas ao Algarve, ou na falta de pagamentos pela utilização do forno crematório, bem como insultos e ameaças de agressão física que lhe terão dirigido os adversários.
A recente demissão dos dois vereadores do PS, João Nunes e João Alves, que o presidente Filipe Santos disse estar relacionada com "as mentiras" da vogal, não foi confirmada ao DN pelos próprios. Tanto um como outro garantiram que a sua saída se deveu a "motivos pessoais" relacionados com as exigências das respectivas vidas profissionais fora da junta.
Ambos admitiram, no entanto, a existência de "guerrilhas" políticas e até pessoais naquela Junta de Freguesia entre os sociais-democratas Filipe Santos e Ana Bela Gonçalves, que "causaram algum mal-estar" nos serviços da junta.
Segundo fontes sociais-democratas, o caso chegou mesmo ao conhecimento do presidente da Distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, que terá optado por sugerir a resolução das divergências ao nível concelhio.
A Inspecção-Geral da Administração Local, apurou o DN, recebeu também uma queixa formal relacionada com as alegadas irregularidades cometidas por Filipe Santos e outros dirigentes, como "o secretário e o tesoureiro". in DN

Leituras

Acabo de ler os blogues da JSD Cacém e JSD Queluz.

Da leitura do blogue da JSD Cacém podemos retirar que a JSD Cacém é favorável à privatização dos serviços básicos de saúde e educação. Assim! Sem mais! Elogiamos a clareza nas afirmações da JSD Cacém. Não concordamos politicamente com as opções manifestadas mas enaltecemos o registo completamente diferente em relação à direcção nacional do PSD. A JSD Cacém assume claramente que as privatizações de serviços básicos de saúde e ensino podem não ser negativas para o desenvolvimento do país. Registo claramente oposto ao assumido pela direcção nacional do PSD que prefere a ambiguidade e o discurso vazio de compromissos.


Ao ler o blogue da JSD Queluz sentimos já o pulsar da pré-campanha eleitoral.

A JSD Queluz não é capaz de perceber o que significa a não acumulação de cargos públicos.

A JSD Queluz não percebe, ou não quer perceber, que a Dra. Ana Gomes é candidata a Presidente da Câmara Municipal de Sintra. A Dra. Ana Gomes não se candidata sozinha à CMS. É cabeça de lista do Partido Socialista. Perceberá a JSD Queluz esta diferença? Desconhecemos se a JSD Queluz faz um balanço negativo da prestação dos vereadores do PSD na CMS mas reconhecemos a tentativa de esconder toda uma lista por trás do Dr. Seara.

Proclama a JSD Queluz que a Dra. Ana Gomes não conhece a realidade sintrense. Que dados têm que lhes permita afirmar isto é que não sabemos.
Uma coisa constatamos: Se a Dra. Ana Gomes ganhar, Sintra passará a ter uma presidente que reside no concelho. Do escrito da JSD Queluz podemos supor que um beirão residente em Lisboa nunca terá o seu apoio para candidato à CMS. Saudamos!


P.S- Numa altura em que a pré-campanha eleitoral já está em marcha achamos lamentável que a JSD Queluz permita comentários insultuosos para a candidata do PS. Não é com insultos que se debatem ideias. Não é permitindo que se chame “palhaça” à Dra. Ana Gomes que a JSD Queluz se prestigia.

segunda-feira, junho 15, 2009

Noticias de outrora:

Projecto TGV irá estimular economia em até 1,7 por cento do PIB
Por Lusa
12.01.2004
O primeiro-ministro afirmou hoje que os mais de dez mil milhões de euros a investir no projecto de ferrovia de alta velocidade, TGV, em Portugal vão estimular a economia em até 1,7 por cento do PIB (Produto Interno Bruto).

Durão Barroso, que falava no Porto, indicou que o projecto permitirá gerar um valor acrescentado bruto de 14.500 milhões e que cerca de 90 por cento será da responsabilidade da indústria portuguesa.

Para o primeiro-ministro, o TGV deverá aumentar a quota de mercado do modo ferroviário dos actuais quatro para 26 por cento em 2025 e diminuir os custos ambientais de transportes em mais de dois mil milhões de euros.

De acordo com o chefe de Governo, os estudos efectuados apontam também para a criação, pelo projecto, de cerca de 90 mil novos postos de trabalho directos e indirectos.

Os mesmos estudos referem ainda a participação dos subsistemas mais ricos em inovação e tecnologia na ordem dos 30 a 40 por cento.

Segundo salientou, a futura rede ferroviária de alta velocidade ligará os principais aglomerados populacionais portugueses, onde se concentra 87 por cento do produto interno bruto (PIB) e onde habita mais de 80 por cento da população.

Trata-se por isso, frisou, de um "projecto estruturante para o país" que "moldará o perfil e a estrutura do país e de toda a Península Ibérica", alterando a ocupação do território, a proximidade entre regiões e a mobilidade de pessoas e bens e corrigindo as assimetrias entre litoral e interior.

"É por isso que a concretização de uma Rede de Alta Velocidade para Portugal foi tratada como um desígnio nacional para as próximas duas décadas", acrescentou.

Para Durão Barroso, o acordo alcançado com Espanha sobre o traçado do TGV foi "bom para os dois países", já que "permite ligações rápidas entre as principais cidades portuguesas e entre estas e as mais relevantes cidades espanholas".

Um traçado definido com a condicionante das decisões já tomadas em Espanha e sem consensos absolutos, admitiu, mas que é "o ideal" por que o que "melhor defende os interesses portugueses".

"Parece que havia quem quisesse fazer uma ligação por terra à Europa que não passasse por Espanha, mas não apresentaram soluções concretas nesse sentido", gracejou Barroso.

Destacando a importância da inclusão do projecto nos chamados projectos prioritários da União Europeia, o primeiro-ministro sublinhou a importância de Portugal acompanhar o ritmo dos principais parceiros europeus, que "têm já construída, em construção ou em projecto mais de 50 por cento da sua rede de Alta Velocidade".

"Uma nova rede interoperável e integrada na rede ibérica e europeia é uma das peças-chave para o fortalecimento da competitividade do país, assegurando uma melhor integração da nossa economia no espaço europeu", considerou.

Segundo acrescentou, dará ainda "um contributo determinante para a sustentabilidade ambiental do sistema de transportes, através da enorme redução dos custos ambientais, e para o combate à sinistralidade rodoviária".

De acordo com Durão Barroso, caberá agora às empresas portuguesas "saber tirar partido" do projecto de Alta Velocidade que, acredita, "terá elevada aptidão para estimular fortemente o tecido empresarial nacional, universidades e centros de investigação".

É que, defendeu, o projecto do TGV "será um incubador e indutor de projectos de excelência com possibilidade exportadora de conhecimento e serviços a nível europeu e mundial" e poderá ser o ponto de partida para "aventuras empresariais fora de portas".

http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=1093&id=1181658