DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 20 DE JUNHO 2009
PGR abriu inquérito à Junta de Freguesia de Rio de Mouro
por MANUEL CARLOS FREIRE
A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou um processo para investigar alegadas irregularidades cometidas pelo Executivo da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Sintra, de maioria PSD.
Na base do processo, sobre o qual a PGR se escusou a prestar informações ao DN devido ao segredo de justiça, está uma queixa apresentada em Novembro passado, junto do Ministério Público de Sintra, pela vogal Ana Bela Gonçalves (PSD), depois de meses de conflito com o presidente da Junta, Filipe Santos (também do PSD).
Filipe Santos declarou ontem ao DN desconhecer a existência de quaisquer queixas junto da PGR e negou que a PJ já tenha feito qualquer visita aos serviços da junta. Porém, assumiu a existência de "graves dificuldades" na gestão da Junta de Rio de Mouro provocadas por Ana Bela Gonçalves, que o levaram a retirar-lhe os pelouros por, entre outras razões, ter dado "informações falsas aos outros partidos" e "ter mentido a todos os eleitores", em particular sobre as suas habilitações académicas.
Contactada pelo DN, Ana Bela Gonçalves confirmou ter apresentado queixa mas escusou-se a falar do assunto por estar em segredo de justiça. Contudo, "e porque foi público" em reuniões da Assembleia Municipal, aquela vogal confirmou a existência de problemas no uso de viaturas da Junta por membros do Executivo, em idas ao Algarve, ou na falta de pagamentos pela utilização do forno crematório, bem como insultos e ameaças de agressão física que lhe terão dirigido os adversários.
A recente demissão dos dois vereadores do PS, João Nunes e João Alves, que o presidente Filipe Santos disse estar relacionada com "as mentiras" da vogal, não foi confirmada ao DN pelos próprios. Tanto um como outro garantiram que a sua saída se deveu a "motivos pessoais" relacionados com as exigências das respectivas vidas profissionais fora da junta.
Ambos admitiram, no entanto, a existência de "guerrilhas" políticas e até pessoais naquela Junta de Freguesia entre os sociais-democratas Filipe Santos e Ana Bela Gonçalves, que "causaram algum mal-estar" nos serviços da junta.
Segundo fontes sociais-democratas, o caso chegou mesmo ao conhecimento do presidente da Distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, que terá optado por sugerir a resolução das divergências ao nível concelhio.
A Inspecção-Geral da Administração Local, apurou o DN, recebeu também uma queixa formal relacionada com as alegadas irregularidades cometidas por Filipe Santos e outros dirigentes, como "o secretário e o tesoureiro". in DN
por MANUEL CARLOS FREIRE
A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou um processo para investigar alegadas irregularidades cometidas pelo Executivo da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Sintra, de maioria PSD.
Na base do processo, sobre o qual a PGR se escusou a prestar informações ao DN devido ao segredo de justiça, está uma queixa apresentada em Novembro passado, junto do Ministério Público de Sintra, pela vogal Ana Bela Gonçalves (PSD), depois de meses de conflito com o presidente da Junta, Filipe Santos (também do PSD).
Filipe Santos declarou ontem ao DN desconhecer a existência de quaisquer queixas junto da PGR e negou que a PJ já tenha feito qualquer visita aos serviços da junta. Porém, assumiu a existência de "graves dificuldades" na gestão da Junta de Rio de Mouro provocadas por Ana Bela Gonçalves, que o levaram a retirar-lhe os pelouros por, entre outras razões, ter dado "informações falsas aos outros partidos" e "ter mentido a todos os eleitores", em particular sobre as suas habilitações académicas.
Contactada pelo DN, Ana Bela Gonçalves confirmou ter apresentado queixa mas escusou-se a falar do assunto por estar em segredo de justiça. Contudo, "e porque foi público" em reuniões da Assembleia Municipal, aquela vogal confirmou a existência de problemas no uso de viaturas da Junta por membros do Executivo, em idas ao Algarve, ou na falta de pagamentos pela utilização do forno crematório, bem como insultos e ameaças de agressão física que lhe terão dirigido os adversários.
A recente demissão dos dois vereadores do PS, João Nunes e João Alves, que o presidente Filipe Santos disse estar relacionada com "as mentiras" da vogal, não foi confirmada ao DN pelos próprios. Tanto um como outro garantiram que a sua saída se deveu a "motivos pessoais" relacionados com as exigências das respectivas vidas profissionais fora da junta.
Ambos admitiram, no entanto, a existência de "guerrilhas" políticas e até pessoais naquela Junta de Freguesia entre os sociais-democratas Filipe Santos e Ana Bela Gonçalves, que "causaram algum mal-estar" nos serviços da junta.
Segundo fontes sociais-democratas, o caso chegou mesmo ao conhecimento do presidente da Distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, que terá optado por sugerir a resolução das divergências ao nível concelhio.
A Inspecção-Geral da Administração Local, apurou o DN, recebeu também uma queixa formal relacionada com as alegadas irregularidades cometidas por Filipe Santos e outros dirigentes, como "o secretário e o tesoureiro". in DN
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