AIG
Isto é daquelas coisas que me irrita.
Privatização dos proveitos, mas socialização dos custos, é o que aconteceu novamente nos EUA.
NEW YORK (CNNMoney.com) -- In an unprecedented move, the Federal Reserve Board is lending as much as $85 billion to rescue crumbling insurer American International Group, officials announced Tuesday evening.
Ora, a minha pergunta é: Se o contribuinte Americano nunca viu um cêntimo dos lucros da AIG, porque é que agora os seus impostos são utilizados para salvar esta empresa? Milhões de Doláres gastos nisto, por um Governo que de forma bastante alegre não regulou como deve ser o seu mercado financeiro, obrigando as empresas a terem um perfil de risco reduzido. Mas de facto, a culpa não é dos gestores destas empresas: Estes sabem que risco elevado igual a ganhos altos.. ou a perdas elevadas. Ah não, ganhos altos ou ajuda governamental.
Moral da história: Se o BES em Portugal falir, espero que deixem o Ricardo Salgado na falência, mas de facto, o que eu espero é que o Governo tenha os tomates para exigir que as instituições financeiras sejam sólidas, nem que no curto prazo tenham de ganhar menos dinheiro (e tecnicamente, o Estado até pode garantir, como o faz e bem, que estas empresas até conseguem engordar).
Privatização dos proveitos, mas socialização dos custos, é o que aconteceu novamente nos EUA.
NEW YORK (CNNMoney.com) -- In an unprecedented move, the Federal Reserve Board is lending as much as $85 billion to rescue crumbling insurer American International Group, officials announced Tuesday evening.
Ora, a minha pergunta é: Se o contribuinte Americano nunca viu um cêntimo dos lucros da AIG, porque é que agora os seus impostos são utilizados para salvar esta empresa? Milhões de Doláres gastos nisto, por um Governo que de forma bastante alegre não regulou como deve ser o seu mercado financeiro, obrigando as empresas a terem um perfil de risco reduzido. Mas de facto, a culpa não é dos gestores destas empresas: Estes sabem que risco elevado igual a ganhos altos.. ou a perdas elevadas. Ah não, ganhos altos ou ajuda governamental.
Moral da história: Se o BES em Portugal falir, espero que deixem o Ricardo Salgado na falência, mas de facto, o que eu espero é que o Governo tenha os tomates para exigir que as instituições financeiras sejam sólidas, nem que no curto prazo tenham de ganhar menos dinheiro (e tecnicamente, o Estado até pode garantir, como o faz e bem, que estas empresas até conseguem engordar).