E porque não?
E todo o Ocidente condena a Russia por reconhecer a Indepêndencia da Abkazia e da Ossétia do Sul.
Longe do Ocidente intervir militarmente num país soberano, bombardeando esse país para apoiar uma minoria que queria a sua independencia, mesmo que isso significasse
a) Violar a integridade territorial do pais bombardeado
b) Afrontar um tradicional aliado Russo, contra os desejos dos Russos.
Pois, estou a ser sarcastico porque foi exactamente isso que a NATO fez à Sérvia: Para apoiar a minoria Kosovar, em 1999 com o magnifico auxilio de três F16 Portugueses, a NATO sacrificou a integridade territorial da Sérvia, e deu o Kosovo aos Kosovares, mesmo apesar de historicamente a região mencionada não só ter sido sempre da Sérvia, como foi palco de batalhas decisivas onde os Sérvios ajudaram a impedir o dominio Otomano da Europa, e mesmo apesar dos protestos de uma Rússia que nada podia fazer, e foi portanto ignorada.
Ora, o que fez a Russia? Bombardeou a Georgia para apoiar duas regiões que já eram de facto independentes, sacrificando a integridade territorial da Georgia para apoiar o direito de autodeterminação dos povos da Abkazia e da Ossétia do Sul (territorios que NUNCA foram Georgianos, só no pós fim da URSS), mesmo apesar dos protestos de uma NATO que nada pode fazer, e foi ignorada pela Rússia. E convém lembrar que foi a Geórgia que atacou primeiro.
Ora, aqui entram dois conceitos importantes e muitas vezes antagónicos:
a) O direito à autodeterminação dos povos
b) O direito à manutenção da integridade territorial de um país.
Se defendermos o primeiro principio, então teremos lógicamente de aplaudir as acções Russas, como provavelmente aplaudimos a acção da NATO contra a Sérvia.
Se defendermos o segundo principio, então devemos condenar a Rússia.. e o Governo Português que apoio a guerra da NATO contra a Sérvia.
As duas coisas é que não.
E curiosamente, é o que vemos nos média nacionais e internacionais: Uma demonização da Rússia como se esta (que tem sido constantemente ignorada, vendo a NATO aproximar-se das suas fronteiras, basta ver a questão do escudo antimissil Americano) tivesse planos para a conquista mundial, com os seus vetustos tanques e aviões.
Haja bom senso.
Longe do Ocidente intervir militarmente num país soberano, bombardeando esse país para apoiar uma minoria que queria a sua independencia, mesmo que isso significasse
a) Violar a integridade territorial do pais bombardeado
b) Afrontar um tradicional aliado Russo, contra os desejos dos Russos.
Pois, estou a ser sarcastico porque foi exactamente isso que a NATO fez à Sérvia: Para apoiar a minoria Kosovar, em 1999 com o magnifico auxilio de três F16 Portugueses, a NATO sacrificou a integridade territorial da Sérvia, e deu o Kosovo aos Kosovares, mesmo apesar de historicamente a região mencionada não só ter sido sempre da Sérvia, como foi palco de batalhas decisivas onde os Sérvios ajudaram a impedir o dominio Otomano da Europa, e mesmo apesar dos protestos de uma Rússia que nada podia fazer, e foi portanto ignorada.
Ora, o que fez a Russia? Bombardeou a Georgia para apoiar duas regiões que já eram de facto independentes, sacrificando a integridade territorial da Georgia para apoiar o direito de autodeterminação dos povos da Abkazia e da Ossétia do Sul (territorios que NUNCA foram Georgianos, só no pós fim da URSS), mesmo apesar dos protestos de uma NATO que nada pode fazer, e foi ignorada pela Rússia. E convém lembrar que foi a Geórgia que atacou primeiro.
Ora, aqui entram dois conceitos importantes e muitas vezes antagónicos:
a) O direito à autodeterminação dos povos
b) O direito à manutenção da integridade territorial de um país.
Se defendermos o primeiro principio, então teremos lógicamente de aplaudir as acções Russas, como provavelmente aplaudimos a acção da NATO contra a Sérvia.
Se defendermos o segundo principio, então devemos condenar a Rússia.. e o Governo Português que apoio a guerra da NATO contra a Sérvia.
As duas coisas é que não.
E curiosamente, é o que vemos nos média nacionais e internacionais: Uma demonização da Rússia como se esta (que tem sido constantemente ignorada, vendo a NATO aproximar-se das suas fronteiras, basta ver a questão do escudo antimissil Americano) tivesse planos para a conquista mundial, com os seus vetustos tanques e aviões.
Haja bom senso.