Sintra de Verdade!!!
Sinal de trânsito causa guerra entre Sintra e Amadora
Um sinal de perda de prioridade para o trânsito que circula de Queluz, no concelho de Sintra, para a Amadora, está a causar mal-estar entre as autarquias. No cruzamento junto à antiga danceteria Lido, "formam-se todos as manhãs extensas filas de carros dentro da cidade, porque os três ou quatro carros que vêm do Lido têm prioridade sobre as centenas que saem da freguesia", denunciou esta quarta--feira o deputado municipal Bruno Tavares. Fernando Seara (PSD), presidente da Câmara de Sintra, já disse ao seu homólogo da Amadora, Joaquim Raposo (PS) que teria de participar à Autoridade Metropolitana de Transportes se o sinal não fosse retirado.
Na última Assembleia Municipal, o socialista criticou o atraso na resolução do problema e avançou uma explicação. "Dizem as más-línguas que aquele sinal é uma represália por Sintra não ter concluído o projecto da 'Ilha Mágica', um espaço lúdico implementado nas margens da ribeira de Carenque. O presidente Fernando Seara (PSD) recusa comentar esta teoria, mas garante que o sinal já não existe. "
"O sinal de trânsito, como deve verificar, está totalmente ultrapassado. Disse claramente na primeira reunião da escritura do conselho geral da Autoridade Metropolitana de Transportes, ao representante da Câmara da Amadora, o vereador Gabriel Oliveira, que lhe dava pouco tempo para o tirar, porque se não, participava. E o sinal foi retirado depois desta conversa", afirma. Seara diz ainda que comunicou ao homólogo da Amadora, Joaquim Raposo, que "ou a questão era resolvida ou teria de agir".
No entanto, ontem ainda eram visíveis os sinais de perda de prioridade, quer para o trânsito de Sintra quer para o trânsito proveniente da rotunda de acesso ao IC19. "O problema não está ultrapassado e essa ameaça tem mais de um mês", garante o presidente da junta de freguesia de Queluz.
António Barbosa de Oliveira diz-se "chocado com um problema que se arrasta há quatro anos" e confirma que o impasse está relacionado com o projecto "Ilha Mágica", porque "Sintra não fez a parte que lhe competia, nomeadamente a conclusão da ligação à rotunda de Carenque".
O autarca avança, no entanto, que a junta negociou a reactivação dos semáforos que em tempos funcionavam no local. "A Câmara da Amadora não conseguiu diálogo com Sintra, mas negociou com a junta reactivar os semáforos", disse, apesar de acreditar que não é a melhor solução.
"No passado não resultaram porque a temporização não era a ideal, mas podem funcionar desde que os tempos sejam mais equilibrados, com mais tempo para o trânsito de Queluz", considera.
Mas do outro lado, o vice-presidente e vereador do trânsito salienta que "quem organiza os tempos é a Câmara da Amadora, que vai tentar ser o mais equilibrada possível, mas sempre com a filosofia de pôr primeiro os munícipes".
Gabriel Oliveira recorda que a solução em vigor foi implementada "porque o trânsito de Sintra é muito elevado e os munícipes da Amadora eram os mais penalizados".
Apesar das críticas de Sintra, o vice-presidente Gabriel Oliveira acredita que o impasse possa estar resolvido dentro de semanas. "Os semáforos aguardam a certificação oficial, mas mantemos o diálogo e esperamos que Sintra consiga concluir nos próximos quatro anos a via prevista para escoar o trânsito do centro de Queluz, porque a Amadora tem 90% da rede viária prevista já concluída, enquanto Sintra continua a usar as mesmas vias de há 10 ou 15 anos", desafia.
in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1316163
Um sinal de perda de prioridade para o trânsito que circula de Queluz, no concelho de Sintra, para a Amadora, está a causar mal-estar entre as autarquias. No cruzamento junto à antiga danceteria Lido, "formam-se todos as manhãs extensas filas de carros dentro da cidade, porque os três ou quatro carros que vêm do Lido têm prioridade sobre as centenas que saem da freguesia", denunciou esta quarta--feira o deputado municipal Bruno Tavares. Fernando Seara (PSD), presidente da Câmara de Sintra, já disse ao seu homólogo da Amadora, Joaquim Raposo (PS) que teria de participar à Autoridade Metropolitana de Transportes se o sinal não fosse retirado.
Na última Assembleia Municipal, o socialista criticou o atraso na resolução do problema e avançou uma explicação. "Dizem as más-línguas que aquele sinal é uma represália por Sintra não ter concluído o projecto da 'Ilha Mágica', um espaço lúdico implementado nas margens da ribeira de Carenque. O presidente Fernando Seara (PSD) recusa comentar esta teoria, mas garante que o sinal já não existe. "
"O sinal de trânsito, como deve verificar, está totalmente ultrapassado. Disse claramente na primeira reunião da escritura do conselho geral da Autoridade Metropolitana de Transportes, ao representante da Câmara da Amadora, o vereador Gabriel Oliveira, que lhe dava pouco tempo para o tirar, porque se não, participava. E o sinal foi retirado depois desta conversa", afirma. Seara diz ainda que comunicou ao homólogo da Amadora, Joaquim Raposo, que "ou a questão era resolvida ou teria de agir".
No entanto, ontem ainda eram visíveis os sinais de perda de prioridade, quer para o trânsito de Sintra quer para o trânsito proveniente da rotunda de acesso ao IC19. "O problema não está ultrapassado e essa ameaça tem mais de um mês", garante o presidente da junta de freguesia de Queluz.
António Barbosa de Oliveira diz-se "chocado com um problema que se arrasta há quatro anos" e confirma que o impasse está relacionado com o projecto "Ilha Mágica", porque "Sintra não fez a parte que lhe competia, nomeadamente a conclusão da ligação à rotunda de Carenque".
O autarca avança, no entanto, que a junta negociou a reactivação dos semáforos que em tempos funcionavam no local. "A Câmara da Amadora não conseguiu diálogo com Sintra, mas negociou com a junta reactivar os semáforos", disse, apesar de acreditar que não é a melhor solução.
"No passado não resultaram porque a temporização não era a ideal, mas podem funcionar desde que os tempos sejam mais equilibrados, com mais tempo para o trânsito de Queluz", considera.
Mas do outro lado, o vice-presidente e vereador do trânsito salienta que "quem organiza os tempos é a Câmara da Amadora, que vai tentar ser o mais equilibrada possível, mas sempre com a filosofia de pôr primeiro os munícipes".
Gabriel Oliveira recorda que a solução em vigor foi implementada "porque o trânsito de Sintra é muito elevado e os munícipes da Amadora eram os mais penalizados".
Apesar das críticas de Sintra, o vice-presidente Gabriel Oliveira acredita que o impasse possa estar resolvido dentro de semanas. "Os semáforos aguardam a certificação oficial, mas mantemos o diálogo e esperamos que Sintra consiga concluir nos próximos quatro anos a via prevista para escoar o trânsito do centro de Queluz, porque a Amadora tem 90% da rede viária prevista já concluída, enquanto Sintra continua a usar as mesmas vias de há 10 ou 15 anos", desafia.
in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1316163
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