Motociclista acidentado exige indemnização a autarca Seara
Jorge Oliveira queixa-se de que anda "há dois anos e meio às voltas com a Câmara de Sintra, que nunca mais paga 1451 euros do arranjo" da sua moto, danificada quando se despistou na manhã de 18 de Outubro de 2006, na estrada camarária da Rua do Ulmeiro, em Terrugem. Responsabiliza a autarquia pelo acidente, "porque não tinha a estrada em condições para escoar a água e a lama que ali se acumularam com a chuva e fizeram deslizar a moto". O DN contactou a câmara para se pronunciar, mas não obteve resposta.
Naquela manhã, o motociclista, que reside ali perto, seguia para o trabalho, em Carnaxide, passando, tal como sempre faz, naquela estrada: "Via-se que a estrada tinha água acumulada, por isso conduzi em baixa velocidade. Mas, assim que avancei, a moto patinou, caiu e foi a escorregar até junto de uma pequena ponte ali existente."
O problema, explicou ao DN, é que "a água cobria uma espessa camada de lama. Até os bombeiros que me socorreram escorregaram e caíram duas vezes no chão quando tentaram levantar a moto".
Jorge Oliveira sofreu traumatismo ao nível da clavícula direita. "Tive de me submeter a duas intervenções cirúrgicas e estive um ano de baixa a fazer fisioterapia. Tudo isso foi pago pelo seguro do trabalho, mas não o arranjo da moto, que deve ser da responsabilidade da câmara."
Na sua opinião, "isto é um caso de negligência da câmara, pois, se tivesse as valetas desobstruídas, não se acumularia aquela lama".
João Lúcio, que ali perto tem um terreno agrícola, lembrou ao DN que "aquilo era um lamaçal enorme. Uma camada de lama grossa. Eu até escorregava". Explicou que "as manilhas estavam todas entupidas e a água e lama saltavam para a estrada". Recorda que nessa manhã "um carro com uma rapariga também saiu da estrada e caiu na valeta da berma".
No dia 2 de Abril de 2007, a Câmara de Sintra enviou uma notificação a Jorge Oliveira, informando-o de que "a origem do acidente não pode ser imputada a esta autarquia, excluindo-se o dever de atribuição de qualquer indemnização". Justifica que "nos dias 16 e 18 de Outubro de 2006 registaram-se chuvas de intensidade elevada que arrastaram terras das propriedades contíguas".
O motociclista não desistiu e foi falar pessoalmente com o presidente da câmara, Fernando Seara, que, "em Outubro de 2008, prometeu pagar o arranjo da moto. Disse que no prazo de 30 dias o seu assessor entraria em contacto para combinar o pagamento". Queixa- -se de que continua "à espera".
In DN
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1312400&seccao=Sul
Naquela manhã, o motociclista, que reside ali perto, seguia para o trabalho, em Carnaxide, passando, tal como sempre faz, naquela estrada: "Via-se que a estrada tinha água acumulada, por isso conduzi em baixa velocidade. Mas, assim que avancei, a moto patinou, caiu e foi a escorregar até junto de uma pequena ponte ali existente."
O problema, explicou ao DN, é que "a água cobria uma espessa camada de lama. Até os bombeiros que me socorreram escorregaram e caíram duas vezes no chão quando tentaram levantar a moto".
Jorge Oliveira sofreu traumatismo ao nível da clavícula direita. "Tive de me submeter a duas intervenções cirúrgicas e estive um ano de baixa a fazer fisioterapia. Tudo isso foi pago pelo seguro do trabalho, mas não o arranjo da moto, que deve ser da responsabilidade da câmara."
Na sua opinião, "isto é um caso de negligência da câmara, pois, se tivesse as valetas desobstruídas, não se acumularia aquela lama".
João Lúcio, que ali perto tem um terreno agrícola, lembrou ao DN que "aquilo era um lamaçal enorme. Uma camada de lama grossa. Eu até escorregava". Explicou que "as manilhas estavam todas entupidas e a água e lama saltavam para a estrada". Recorda que nessa manhã "um carro com uma rapariga também saiu da estrada e caiu na valeta da berma".
No dia 2 de Abril de 2007, a Câmara de Sintra enviou uma notificação a Jorge Oliveira, informando-o de que "a origem do acidente não pode ser imputada a esta autarquia, excluindo-se o dever de atribuição de qualquer indemnização". Justifica que "nos dias 16 e 18 de Outubro de 2006 registaram-se chuvas de intensidade elevada que arrastaram terras das propriedades contíguas".
O motociclista não desistiu e foi falar pessoalmente com o presidente da câmara, Fernando Seara, que, "em Outubro de 2008, prometeu pagar o arranjo da moto. Disse que no prazo de 30 dias o seu assessor entraria em contacto para combinar o pagamento". Queixa- -se de que continua "à espera".
In DN
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1312400&seccao=Sul
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