quarta-feira, março 25, 2009

Olívia patroa ou Olívia empregada?

No final de um almoço do American Club of Lisbon Santana Lopes disse que “não basta culpar o Ministério da Administração Interna” pela insegurança em Lisboa.

Citamos Santana Lopes para dar mais um exemplo de como o PSD é errático e “navega à vista” no lançamento de propostas para a gestão da coisa pública.

Em Lisboa, onde a autarquia é governada pelo PS, o PSD diz que a questão da segurança não é exclusiva da Administração Interna e chega mesmo a brandir a bandeira das polícias municipais. Em Sintra, local onde o PSD controla o poder autárquico, a responsabilidade da insegurança e da criminalidade é do governo central e do Ministério da Administração Interna. Em que ficamos? Qual é a politica de segurança defendida pelo PSD? Qual o rumo preconizado pelo PSD para a concertação de estratégias de segurança entre poder central e poder autárquico?

A ver se nos entendemos:

O PSD (que se diz o partido da verdade!) defende quando é poder autárquico que a responsabilidade da segurança é do governo central. Em Sintra chega mesmo a afirmar que a Policia Municipal tem um carácter meramente administrativo.

Quando não é poder autárquico o PSD exige às autarquias a assunção de responsabilidades na área da segurança e prevenção da criminalidade. Reclama mesmo uma participação efectiva da Policia Municipal na defesa dos interesses de segurança dos cidadãos.

É assim que o PSD se quer afirmar como alternativa nos vários níveis de participação? É assim que planeiam e tratam assuntos tão sensíveis como a segurança e a criminalidade?

Qual o discurso do PSD em matéria de segurança? O da Olívia patroa? Ou o da Olívia empregada?

Já não há dúvida. Existem vários PSD’s. E todos eles politicamente irresponsáveis…