domingo, dezembro 17, 2006

Agualva-Cacém no centro do discurso de Fernando Seara, na Assembleia Municipal

Fernando Seara começou por referir o orçamento para 2007, salientando a este respeito que “temos de ter a noção de que o município é constituído por 20 freguesias, mas o município não são 20 freguesias cada uma per si”; argumentou, por isso, o autarca que “não podemos gerir nem politica nem perspectivamente a câmara a um ano nem a dois nem a três; nós somos transitórios na gestão pública”. Advertiu ainda neste contexto “comigo não brincam às responsabilidades. Ninguém! Ninguém!” e “não é por haver uma lógica de consenso que deixarei de exigir responsabilidades”.
Depois disso, o Presidente da Câmara Municipal de Sintra indicou as três principais áreas da despesa em Sintra: “a educação, as acessibilidades, e para aqueles que não sabem ler, o Cacém Polis que representa um investimento significativo da Câmara no que respeita ao número da repartição da despesa”.
Explicou, a este respeito que “era muito bonito endividar a Câmara! É muito feliz como se está a ver noutras Câmaras, sem capacidade de endividamento”.
O autarca advogou ainda sobre esta matéria que “daqui por dez anos possam continuar a gerir, daqui a quinze tenham capacidade para sorrir e daqui a 20 tenham a noção como aquele poeta turco, Nazim Hikmet, que dizia que só há duas coisas que não esquecemos na vida, o rosto da senhora nossa mãe e o rosto da cidade em que habitamos”.
Prestes a terminar o seu discurso, Fernando Seara realça, uma vez mais, a cidade de Agualva-Cacém “a cidade é reconstruída pouco a pouco, com requalificações, com compras e com acessibilidades […] O esforço das acessibilidades em Sintra são as circulares nascentes e poentes ao Cacém para que se construíssem não amanhã, mas em 4, 5 e 6 anos, para que haja hipótese de haver pessoas felizes daqui a 6 anos, mesmo que haja pessoas semitristes em 2007”.

Alvor de Sintra

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